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Idosa de 82 an0s que estava desaparecid4 há Três dias é enc0ntrada d3ntro….v3ja m4is

Uma idosa de 82 anos foi brutalmente assassinada pelo próprio filho na manhã de quinta-feira, no Residencial Rio Verde, em Goiânia. O filho da vítima, um homem de 45 anos, foi preso e alegou que o crime ocorreu após a interrupção do uso de medicamentos controlados. De acordo com a Polícia Militar (PM), o corpo da mulher foi encontrado na cama, sem suas roupas íntimas, e o caso está sendo investigado.

O crime foi descoberto quando a irmã do suspeito chegou à casa e encontrou a mãe deitada na cama, com hematomas visíveis no rosto. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou que a idosa apresentava sinais de asfixia, além de uma escoriação na testa. A morte foi confirmada no local, e as roupas íntimas da vítima estavam no chão, próximas à cama.

Testemunhas informaram que viram o suspeito deixando a residência de forma apressada por volta das 9h40. Durante as investigações, ele fez uma ligação para a irmã e confessou sua participação no crime. A polícia iniciou buscas e localizou o homem no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, circulando nas proximidades do Hospital Garavelo, por volta das 10h30.

Em um vídeo gravado pelos policiais, o suspeito reiterou sua confissão, alegando que havia matado a mãe devido à interrupção do uso de seus medicamentos controlados. Ele mencionou que estava alterado e não se lembrava exatamente de tudo o que havia acontecido, mas afirmou que não tinha intenção de matar a vítima.

A polícia informou que o homem já tinha antecedentes criminais, com registros de estelionato e ameaças, incluindo casos de violência contra sua ex-companheira. Com essa informação, as autoridades reforçam que a motivação do crime pode estar relacionada a questões de saúde mental e comportamental do suspeito.

Após a prisão, o homem foi conduzido à Central de Flagrantes, onde foi autuado pelo crime de feminicídio. Ele permaneceu em silêncio durante a maior parte do depoimento, mas no momento da prisão, a confissão foi gravada. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) assumiu a investigação, que seguirá em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso.

A comunidade local está em choque com o ocorrido, pois muitos não imaginavam que uma tragédia dessa magnitude poderia ocorrer em uma família. O caso gerou grande comoção e levantou discussões sobre a saúde mental de pessoas que fazem uso contínuo de medicamentos controlados.

As autoridades não descartam a possibilidade de que o uso indevido ou a falta de medicação tenha sido um fator decisivo para o trágico desfecho. Especialistas apontam que a interrupção repentina do uso de medicamentos controlados pode levar a mudanças de comportamento e até a surtos psicóticos, o que poderia justificar a ação violenta do suspeito.

Porém, ainda é cedo para confirmar se esse foi o único fator que motivou o assassinato. A Polícia Civil vai realizar uma análise mais detalhada sobre o histórico médico do suspeito e a natureza do relacionamento entre mãe e filho. A investigação ainda busca identificar se houve outros sinais de violência no ambiente doméstico que possam ter sido negligenciados.

A vítima, que vivia com o filho há algum tempo, não possuía registros anteriores de agressões físicas graves, mas a família e vizinhos relataram que o comportamento do suspeito era instável. A mulher era muito querida pela vizinhança, e sua morte chocou todos que a conheciam. Ela sempre foi vista como uma pessoa tranquila e amável, sem demonstrar sinais de que pudesse estar em risco dentro de sua própria casa.

Em entrevistas com vizinhos e conhecidos, muitos expressaram tristeza e descrença diante do ocorrido. A surpresa foi grande, pois o filho da vítima, embora tivesse passagens pela polícia, nunca havia mostrado atitudes violentas de forma tão extrema. Ele era conhecido na comunidade, mas ninguém imaginava que ele seria capaz de cometer um crime dessa natureza.

A investigação ainda está em andamento, e a polícia aguarda o laudo pericial completo para confirmar as causas da morte e eventuais outros fatores envolvidos no assassinato. A expectativa é que o caso seja esclarecido o quanto antes, para que a justiça seja feita e os responsáveis pela tragédia sejam devidamente punidos.

O feminicídio, que é o assassinato de mulheres em contexto de violência de gênero, continua a ser um tema preocupante em várias partes do Brasil. Casos como esse, em que familiares se tornam vítimas, aumentam a urgência de se discutir mais abertamente a violência doméstica e a saúde mental, fatores que frequentemente se entrelaçam e resultam em tragédias como a que abalou Goiânia.

A tragédia também trouxe à tona a importância de se prestar atenção ao comportamento de familiares que fazem uso de medicamentos controlados e de buscar acompanhamento médico para evitar que situações extremas como essa se repitam.

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