A menina de 2 anos que ficou desaparecida por mais de 36 horas em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, recebeu alta do hospital na tarde desta segunda-feira, 19 de novembro. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde. A criança, identificada como Pérola Vitória Duarte Lima, estava internada desde quarta-feira, 14 de novembro, no CTI pediátrico do Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), após ser resgatada em uma área de matagal.
Um vídeo mostra o momento em que a menina foi localizada, gerando grande emoção entre os envolvidos na busca. Na sexta-feira, 16 de novembro, a direção do hospital já havia divulgado que Pérola estava estável e apresentava boa evolução.
De acordo com a unidade de saúde, a menina chegou ao hospital em estado de sonolência, com hipotermia, cianose central e desidratação, tendo sido imediatamente submetida ao uso de oxigênio suplementar para estabilização de seu quadro.
Relembrando o caso, Pérola foi encontrada viva em um matagal próximo ao bairro onde mora, em Araruama, na manhã de 14 de agosto, por volta das 10h, por agentes da Polícia Civil, com o apoio da Defesa Civil. A criança estava desaparecida desde a noite do dia 12 de agosto, quando, segundo os familiares, ela saiu de casa após o portão ter sido esquecido aberto.
O caso gerou uma grande mobilização, com o envolvimento de agentes do Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar, Guarda Civil e Ambiental, além das polícias Civil e Militar. As equipes utilizaram cães farejadores e drones nas buscas para localizar a menina. A operação de resgate se intensificou nas primeiras horas após o desaparecimento.
No momento do resgate, quando Pérola foi avistada com vida, os agentes da Polícia Civil a correram em direção à viatura, onde imediatamente foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Posteriormente, ela foi transferida para o Hospital Estadual Roberto Chabo, onde ficou internada por alguns dias.
Os pais de Pérola prestaram depoimento na 118ª Delegacia de Polícia, onde as investigações do caso foram conduzidas pelo delegado Rodrigo Bichara Moreira. A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias do desaparecimento da criança e tenta esclarecer como ela foi parar na área de matagal. A conclusão do inquérito ainda está em andamento.
O caso gerou uma grande comoção na comunidade local, que acompanhou com atenção o desenrolar das buscas e a recuperação de Pérola. A união dos agentes de segurança e a solidariedade da população foram cruciais para o desfecho positivo da história.
A família de Pérola, aliviada, aguarda o término das investigações para entender melhor o que ocorreu e garantir a segurança da criança no futuro. Além disso, o incidente trouxe à tona discussões sobre a importância da vigilância constante em áreas residenciais, especialmente quando se trata de crianças pequenas.
A situação também chamou atenção para a atuação dos serviços de emergência, que trabalharam incansavelmente para localizar e salvar a menina. O uso de tecnologia, como drones, e a colaboração entre diferentes corporações de segurança foram fundamentais para o sucesso das buscas.
Com a alta do hospital, Pérola agora está se recuperando com sua família, longe dos perigos que a ameaçaram durante os momentos de desaparecimento. A comunidade segue unida, celebrando a recuperação da menina e aguardando os desdobramentos das investigações.
O caso, embora tenha tido um final feliz, deixa lições importantes sobre a importância de medidas preventivas e de como a ação rápida das autoridades pode salvar vidas. As famílias estão mais alertas, e as autoridades reforçam a importância de manter os cuidados redobrados com a segurança das crianças em suas casas e nas proximidades.
Embora a dor e o medo tenham marcado os dias de busca, a história de Pérola Vitória é um exemplo de resiliência e da força da união comunitária. O caso será lembrado como um marco de como, com esforços conjuntos, é possível superar desafios inesperados e garantir o bem-estar das crianças.
Agora, a recuperação de Pérola segue sendo acompanhada pelos médicos, e sua família tem ao seu lado o apoio da comunidade, que se mostrou solidária desde o início. O episódio, que assustou a todos, termina com uma mensagem de esperança e a certeza de que, apesar das dificuldades, a vida prevalece.